O Ford Mustang hoje é um carro admirado por muitos, sempre ousando em design e visando alcançar a maior potência possível. Com 43 anos de idade, porém, o carro deixou de ser popular e ganhou status de objeto de desejo dos fãs. No País, o modelo 2007 (mais recente) custa entre R$ 167,5 mil e R$ 205 mil e chega somente por meio de importadoras. Mas a história do carro americano é antiga. O primeiro veículo a levar o nome e a insígnia do garanhão foi apresentado no dia 9 de março de 1964, na feira de carros de Nova York.
O impacto foi tamanho que no dia que começou a ser comercializado, em 17 de abril do mesmo ano, foi um dos produtos automobilísticos com o lançamento mais bem sucedido da história.
O primeiro protótipo do Mustang na verdade era um carro com apenas dois assentos, com motor mediano. A idéia era um veículo com cara de carro esportivo, mas com custo mais baixo. Depois, essa idéia foi fundida com a de um utilitário familiar, e com o projeto assinado por David Ash e Joseph Oros, começou a ser produzido pela divisão Lincoln-Mercury.
Construído sobre a plataforma do Ford Falcon, a Ford disponibilizou como opção um motor V8 para o veículo, que se tornou mais pesado. Isso possibilitou que o carro mantivesse a potência originalmente planejada.
Para o modelo do ano seguinte, algumas modificações estruturais foram feitas, o V8 foi substituído por um motor com 200 cavalos de potência. Além disso, para o modelo de 66, o carro foi equipado com um rádio eight-track e com um dos primeiros rádios AM/FM produzidos para carros, além de muitas novas opções de pintura.
Em 1967 ocorreu a primeira grande mudança em design do Mustang para comportar os novos motores disponíveis. O novo propulsor era capaz de agüentar impressionantes 335 cavalos de potência. O motor havia sido utilizado pela Ford anteriormente no modelo Thunderbird. Esta foi a edição que inseriu o carro na cultura pop, graças ao filme de 1968 Bullit, no qual um detetive usava o Mustang para perseguir um Dodge Charge pelas ruas de São Francisco, nos Estados Unidos.
O primeiro protótipo do Mustang na verdade era um carro com apenas dois assentos, com motor mediano. A idéia era um veículo com cara de carro esportivo, mas com custo mais baixo. Depois, essa idéia foi fundida com a de um utilitário familiar, e com o projeto assinado por David Ash e Joseph Oros, começou a ser produzido pela divisão Lincoln-Mercury.
Construído sobre a plataforma do Ford Falcon, a Ford disponibilizou como opção um motor V8 para o veículo, que se tornou mais pesado. Isso possibilitou que o carro mantivesse a potência originalmente planejada.
Para o modelo do ano seguinte, algumas modificações estruturais foram feitas, o V8 foi substituído por um motor com 200 cavalos de potência. Além disso, para o modelo de 66, o carro foi equipado com um rádio eight-track e com um dos primeiros rádios AM/FM produzidos para carros, além de muitas novas opções de pintura.
Em 1967 ocorreu a primeira grande mudança em design do Mustang para comportar os novos motores disponíveis. O novo propulsor era capaz de agüentar impressionantes 335 cavalos de potência. O motor havia sido utilizado pela Ford anteriormente no modelo Thunderbird. Esta foi a edição que inseriu o carro na cultura pop, graças ao filme de 1968 Bullit, no qual um detetive usava o Mustang para perseguir um Dodge Charge pelas ruas de São Francisco, nos Estados Unidos.
A indústria automobilística se aproveitou do nicho criado pela Ford e vários modelos no estilo foram lançados. A Chrysler lançou o Plymouth Barracuda enquanto a GM inseriu no mercado o Corvair Monza. Ambos os carros eram excelentes e hoje são considerados ícones, mas as vendas não chegaram nem perto das do Mustang.
Outra mudança de projeto ocorreu em 1969. O motor ultrapotente havia encarecido o carro, então um novo modelo tinha 220 cavalos de potência. Embora menos impressionante que seu antecessor, este novo set-up não decepcionava.
Entretanto, um modelo especial chamado Boss 429 foi apresentado e continuou a luta pela potência que o Mustang havia começado. Com um motor de 375 cavalos, o conversível tinha interior luxuoso e se tornou um grande favorito em corridas. Por outro lado, o motor exagerado impossibilitava a instalação de ar-condicionado no veículo.
A cada ano que passava, o Mustang se tornava mais pesado e maior, o que culminou nos modelos de 1971 até 1973. Com vários modelos paralelos sendo lançados, o Mustang se tornou uma referência entre os muscle-cars (carros de alta potência).
Em meados de 1973, os Estados Unidos implementaram leis rigorosas regulamentando a emissão de gases e especificações de segurança. Isso fez com que os últimos modelos com motores agressivos fossem proibidos de ser fabricados, então a Ford foi obrigada a repensar o conceito Mustang, que passou de um utilitário eficiente a um carro de corrida urbano.
Em 1974, a Ford lançou o Mustang II. Completamente redesenhado, foi construído na plataforma do Ford Pinto. O carro vendeu mais de 400 mil unidades no primeiro ano de vendas. Embora tenha sido um número bem menos que o das vendas do Mustang original, ele ainda consta como um dos cinco carros da marca mais vendidos.
Uma curiosidade no novo desenho é que ele remetia diretamente ao Mustang original. Isso fez com que muitos voltassem a comprar o carro graças ao desenho amigável e preço reduzido.
Entretanto, as novas regras de segurança americanas exigiam que o carro fosse mais pesado, e embora a dirigibilidade do Mustang II fosse excelente, a performance geral era ruim. Este foi o único modelo que não foi vendido com opção de motor V8.
Pela decisão de remover o motor mais potente, a Ford foi muito criticada. No ano seguinte, re-introduziram o propulsor, mas como o carro não havia sido projetado para comportar um motor tão grande e teve de ser redesenhado.
A grade frontal foi modificada, junto ao painel. Para tentar recuperar o público perdido, opções com maior desempenho foram introduzidas no mercado, como o Cobra II e o King Cobra.
No início dos anos 1980, o Mustang novamente se afastou de um modelo utilitário e se tornou um carro grande com foco em potência. Construído sobre a plataforma do Fox, ele comportava confortavelmente quatro pessoas. Em 1982, o conceito muscle-car foi ressuscitado no Mustang GT. Este último foi um dos veículos domésticos mais rápidos dos Estados Unidos na década de 80.
Até 1986, a Mustang guiou seus veículos ao status de muscle-car ou esportivo. Se por um lado a máquina da Ford era cada vez mais um objeto de desejo e um ícone da cultura automobilística, o preço em ascensão afastou compradores.
Em 1987, a Ford promoveu a primeira grande mudança de design em oito anos. O carro ficou mais aerodinâmico e entrou de vez no status de carro esportivo. Para reparar o que havia acontecido nos últimos anos, este veículo era muito mais barato que os anteriores e mantinha ótima performance.
A conseqüência foi que este carro permanece um dos Mustangs mais vendidos e foi produzido por mais tempo que qualquer outro modelo da marca.
A próxima mudança em design viria apenas 15 anos depois, em 1994. Construído sobre a plataforma conhecida como Fox-4, o novo estilo seguia a linha geral dos antigos Mustangs, mas com uma perspectiva diferente que o tornou quase irreconhecível.
Este modelo ganhou muito prêmios de design, e foi bem aceito pelo público em geral. Em 1996, o motor foi substituído por um de 215 cavalos, anteriormente utilizado em Lincolns. Em 1998, a potência foi aumentada e o motor final deste modelo ficou com 225 cavalos de potência.
Em 2004, a Ford introduziu o novo Mustang. Em uma plataforma nova, ele resgatou a essência dos primeiro carro da marca sem perder o visual contemporâneo. O estilo, chamado de retrofuturismo, atraiu muitos compradores e recolocou o Mustang no Hall dos grandes carros americanos, com base em potência e conforto. Atualizando este último modelo, a Ford trouxe de volta o Mustang GT, com potência excepcional e desenho com toques de nostalgia.
Afastado do apelo popular possuído pelo Mustang original, estes novos veículos ocupam o espaço no imaginário americano, que deixou de ser um bem comum e acessível para se tornar um objeto de desejo para os amantes de carros com performance exemplar.
Outra mudança de projeto ocorreu em 1969. O motor ultrapotente havia encarecido o carro, então um novo modelo tinha 220 cavalos de potência. Embora menos impressionante que seu antecessor, este novo set-up não decepcionava.
Entretanto, um modelo especial chamado Boss 429 foi apresentado e continuou a luta pela potência que o Mustang havia começado. Com um motor de 375 cavalos, o conversível tinha interior luxuoso e se tornou um grande favorito em corridas. Por outro lado, o motor exagerado impossibilitava a instalação de ar-condicionado no veículo.
A cada ano que passava, o Mustang se tornava mais pesado e maior, o que culminou nos modelos de 1971 até 1973. Com vários modelos paralelos sendo lançados, o Mustang se tornou uma referência entre os muscle-cars (carros de alta potência).
Em meados de 1973, os Estados Unidos implementaram leis rigorosas regulamentando a emissão de gases e especificações de segurança. Isso fez com que os últimos modelos com motores agressivos fossem proibidos de ser fabricados, então a Ford foi obrigada a repensar o conceito Mustang, que passou de um utilitário eficiente a um carro de corrida urbano.
Em 1974, a Ford lançou o Mustang II. Completamente redesenhado, foi construído na plataforma do Ford Pinto. O carro vendeu mais de 400 mil unidades no primeiro ano de vendas. Embora tenha sido um número bem menos que o das vendas do Mustang original, ele ainda consta como um dos cinco carros da marca mais vendidos.
Uma curiosidade no novo desenho é que ele remetia diretamente ao Mustang original. Isso fez com que muitos voltassem a comprar o carro graças ao desenho amigável e preço reduzido.
Entretanto, as novas regras de segurança americanas exigiam que o carro fosse mais pesado, e embora a dirigibilidade do Mustang II fosse excelente, a performance geral era ruim. Este foi o único modelo que não foi vendido com opção de motor V8.
Pela decisão de remover o motor mais potente, a Ford foi muito criticada. No ano seguinte, re-introduziram o propulsor, mas como o carro não havia sido projetado para comportar um motor tão grande e teve de ser redesenhado.
A grade frontal foi modificada, junto ao painel. Para tentar recuperar o público perdido, opções com maior desempenho foram introduzidas no mercado, como o Cobra II e o King Cobra.
No início dos anos 1980, o Mustang novamente se afastou de um modelo utilitário e se tornou um carro grande com foco em potência. Construído sobre a plataforma do Fox, ele comportava confortavelmente quatro pessoas. Em 1982, o conceito muscle-car foi ressuscitado no Mustang GT. Este último foi um dos veículos domésticos mais rápidos dos Estados Unidos na década de 80.
Até 1986, a Mustang guiou seus veículos ao status de muscle-car ou esportivo. Se por um lado a máquina da Ford era cada vez mais um objeto de desejo e um ícone da cultura automobilística, o preço em ascensão afastou compradores.
Em 1987, a Ford promoveu a primeira grande mudança de design em oito anos. O carro ficou mais aerodinâmico e entrou de vez no status de carro esportivo. Para reparar o que havia acontecido nos últimos anos, este veículo era muito mais barato que os anteriores e mantinha ótima performance.
A conseqüência foi que este carro permanece um dos Mustangs mais vendidos e foi produzido por mais tempo que qualquer outro modelo da marca.
A próxima mudança em design viria apenas 15 anos depois, em 1994. Construído sobre a plataforma conhecida como Fox-4, o novo estilo seguia a linha geral dos antigos Mustangs, mas com uma perspectiva diferente que o tornou quase irreconhecível.
Este modelo ganhou muito prêmios de design, e foi bem aceito pelo público em geral. Em 1996, o motor foi substituído por um de 215 cavalos, anteriormente utilizado em Lincolns. Em 1998, a potência foi aumentada e o motor final deste modelo ficou com 225 cavalos de potência.
Em 2004, a Ford introduziu o novo Mustang. Em uma plataforma nova, ele resgatou a essência dos primeiro carro da marca sem perder o visual contemporâneo. O estilo, chamado de retrofuturismo, atraiu muitos compradores e recolocou o Mustang no Hall dos grandes carros americanos, com base em potência e conforto. Atualizando este último modelo, a Ford trouxe de volta o Mustang GT, com potência excepcional e desenho com toques de nostalgia.
Afastado do apelo popular possuído pelo Mustang original, estes novos veículos ocupam o espaço no imaginário americano, que deixou de ser um bem comum e acessível para se tornar um objeto de desejo para os amantes de carros com performance exemplar.
Fonte: Fedorav8
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