De fabricação limitada a 300 unidades, não mais de 50 por ano, o veículo possui especificações técnicas únicas na indústria automobilística, potência de 1001 cavalos, um carro de Fórmula 1 rende entre 800 e 850 cavalos, motor de 16 cilindros com volume total de 16,4 litros e tração nas quatro rodas, seu preço atinge 300 mil euros.
Fazem parte dele também quatro turbinas e quatro comandos de válvula. As rodas são de liga leve aro 20 (pneus dianteiros: 265/30 e traseiros 335/30). Atinge a incrível velocidade de 407 km/h e faz de 0 a 300 km/h em apenas 14 segundos.
Um carro que anda desse jeito precisa de freios igualmente incomuns: sistema carbono-cerâmico, desenvolvido juntamente com engenheiros da indústria aeronáutica e espacial. As forças de frenagem, com uma pressão interna máxima de 180 bar, são distribuídas com um máximo de 60% no eixo dianteiro e 40% no traseiro, o que faz o bólido frear em menos de 10 segundos, mesmo estando a mais de 400 km/h.
Os discos dianteiros têm diâmetro de 400 milímetros, e os traseiros, de 380 milímetros, as pinças monobloco de oito pistões em titânio, com coroa em aço inox e proteção cerâmica contra calor, pesam só 5,7 quilos. As ranhuras de refrigeração dos discos não são retas, mas sim em
forma de turbina.
Sua leveza é outro destaque: é todo feito de fibras de carbono, o que compensa o peso extra dos parafusos de titânio. A Bugatti manteve ainda alguns ícones que identificam a marca, como a grade dianteira no formato de ferradura e as nostálgicas formas arredondadas, que lembram as usadas em seus antigos carros de competição. A cor vinho na carroceria cedeu lugar ao prateado e o acabamento interior combina couro com alumínio. O primeiro lote do bólido já foi vendido e 50 compradores estão na lista de espera. O que significa dizer que cada um já pagou 300 mil euros para fazer a encomenda.
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